Para entender sobre etiquetas patrimoniais com código precisamos saber o que é um código de barras.
Código de barras que é conhecido mundialmente pelo seu nome em inglês barcode, é uma representação gráfica que através de sua leitura transforma em dados numéricos ou alfanuméricos. Sua leitura pode ser feita através de um scanner leitor de código de barras e atualmente no celular via câmera.
São conhecidos por códigos 1D ou códigos lineares e sua apresentação é feita por barras verticais com diferença de espessuras. Os mais usados para etiquetas de patrimônio são os code 128 e o 39.
Utilizar números com ordem sequencial é a forma mais comum do uso da etiqueta de patrimônio. Depois de colocar as etiquetas nos objetos de sua empresa é só relacionar cada número a eles. Podemos exemplificar: monitor sala secretária - 00001, computador sala secretária - 00002, impressora - 00003 e por ai vai.
O código de barras é impresso, junto com outros dados, nas placas ou etiquetas para patrimônio. Estas identificações patrimoniais são fixadas nos bens da empresa como máquinas, móveis e equipamentos em geral.
O código de barras na verdade é uma representação numérica ou alfanumérica que terá um único e exclusivo para cada bem que foi cadastrado. Cada placa de patrimônio que tem seu código de barras vai permitir fazer a contagem dos bens patrimoniais com agilidade usando um leitor óptico. Este leitor lê o código de barras e armazena os dados na memória, que depois transferi as informações para o sistema de gestão patrimonial da instituição.
As normas ISO 9000, para as empresas privadas e o TC U para as instituições governamentais, recomendam que as placas ou etiquetas patrimoniais tenham impresso código de barras.
Etiqueta Patrimonial com Código de Barras
Código QR, que em inglês significa Quick Response (resposta rápida), é também um código de barras porém do grupo 2D ou seja bidimensional.
Vemos grande vantagem do código QR frente ao código de barras normal: possibilidade de disponibilizar diversas informações como:
número de telefone
texto complementar
endereço de site
página do instagram
numero de whatsapp
dados adicionais da empresa
Tudo isso pode ser lido e verificado com um simples apontar da câmera do celular dispensando o uso de leitores de código.
A escolha entre código de barras ou código QR para etiqueta de patrimônio depende de uma série de fatores, incluindo as necessidades específicas da empresa, o tipo de informações que precisam ser armazenadas e o orçamento disponível.
Mais amplamente aceito e utilizado no mercado;
Mais fácil de ler, mesmo com danos à etiqueta;
Mais barato devido a ser mais fácil a sua produção.
Desvantagens da Etiqueta com Código de Barras:
Pode armazenar menos informações do que o código QR;
Requer um leitor de código de barras para decodificação.
Pode armazenar mais informações do que o código de barras;
Pode ser lido com um celular ou tablet;
Pode ser usado para direcionar usuários para um site ou aplicativo.
Desvantagens da Etiqueta com Código QR:
nenhuma.
Empresas que precisam armazenar apenas informações básicas, como o número de patrimônio e a descrição do item, podem optar pelo código de barras. O código de barras é mais amplamente aceito e utilizado, o que facilita a integração com sistemas de gerenciamento de patrimônio.
Empresas que precisam armazenar mais informações, como fotos, vídeos, documentos e até links, podem optar pelo código QR. O código QR pode armazenar mais informações do que o código de barras, o que permite incluir mais detalhes sobre o item. Além disso, pode ser lido com um smartphone ou tablet, o que facilita o acesso às informações.
Etiqueta Patrimonial com QR
A escolha do código de barras ideal para etiquetas patrimoniais é fundamental para garantir um sistema eficiente de controle de ativos. A decisão deve levar em consideração diversos fatores, como a quantidade de informações a serem armazenadas, a durabilidade da etiqueta, o ambiente de uso e a tecnologia disponível para leitura.
Códigos 1D (Lineares):
Code 39: Um dos mais antigos e versáteis, capaz de representar letras, números e alguns caracteres especiais.
Code 128: Mais denso e eficiente que o Code 39, permitindo maior quantidade de dados em um espaço menor. É o mais utilizado em aplicações industriais e logísticas.
EAN-13: Comumente utilizado em produtos para varejo, pode ser adaptado para aplicações patrimoniais, mas possui limitações em termos de quantidade de dados.
Códigos 2D (Matriciais):
QR Code: Altamente versátil, capaz de armazenar grandes quantidades de dados, incluindo texto, URLs, imagens e até mesmo informações criptografadas.
Data Matrix: Menor e mais denso que o QR Code, ideal para aplicações em espaços limitados.
Code 16K: Projetado para aplicações industriais, oferece alta densidade de dados e tolerância a danos.
A escolha do código de barras ideal dependerá das seguintes características:
Quantidade de informações: Para grandes volumes de dados, códigos 2D como QR Code ou Data Matrix são mais indicados.
Tamanho da etiqueta: Em espaços reduzidos, códigos 2D menores ou códigos 1D mais densos, como o Code 128, são mais adequados.
Durabilidade: Para ambientes com condições adversas, como altas temperaturas ou exposição a produtos químicos, é recomendado o uso de etiquetas com códigos de alta durabilidade, como os impressos em materiais sintéticos e com revestimentos protetores.
Tecnologia de leitura: Verifique se os leitores de código de barras disponíveis na sua empresa são compatíveis com o tipo de código escolhido.
Code 128: É uma excelente opção para a maioria das aplicações patrimoniais, oferecendo um bom equilíbrio entre capacidade de armazenamento de dados e facilidade de leitura.
QR Code: Ideal para aplicações que exigem o armazenamento de grandes quantidades de dados, como links para manuais de instruções ou informações detalhadas sobre o ativo.
Software de gestão de ativos: A escolha do código de barras também deve levar em consideração o software que será utilizado para gerenciar os dados dos ativos.
Personalização: As etiquetas patrimoniais podem ser personalizadas com o logotipo da empresa, informações adicionais sobre o ativo e outras informações relevantes.
Impressão: A impressão das etiquetas deve ser realizada com equipamentos de alta qualidade, utilizando tintas e materiais resistentes para garantir a durabilidade do código de barras.
Conclusão:
A escolha do código de barras ideal para etiquetas patrimoniais é uma decisão importante que impactará diretamente a eficiência do seu sistema de gestão de ativos. Ao analisar as características de cada tipo de código e as necessidades específicas da sua empresa, você poderá tomar a melhor decisão e garantir um controle preciso e confiável dos seus bens.